Viagens de passageiros contaminados levam mutações da covid de um país para o resto do mundo (Leon Neal/Getty Images)
Alessandra Azevedo
Publicado em 2 de maio de 2021 às 11h51.
O governo de Israel proibiu viagens para áreas com alto índice de casos de covid-19 a partir de segunda-feira, 3. Na lista, está o Brasil, que ultrapassou a marca de 400 mil mortes pelo novo coronavírus, com 14,7 milhões de casos registrados até o último sábado, 1º de maio.
A decisão foi tomada na última sexta-feira, 30, e deve durar até o dia 16 de maio. Além do Brasil, estão vedadas viagens à Ucrânia, à Etiópia, à África do Sul, à Índia, ao México e à Turquia. A proibição não inclui escalas de 12 horas ou menos nos países listados.
Os israelenses só poderão viajar para algum desses destinos em casos de extrema necessidade, determinados por um comitê que será comandado por funcionários do Ministério da Saúde do país e com autorização da Alfândega. Quem retornar de um desses países, mesmo que tenha sido vacinado, precisará entrar em quarentena.
Os não-cidadãos de Israel poderão viajar para o Brasil e para os outros países listados se estiverem deixando Israel e planejando morar em outros locais.
A decisão foi tomada quatro dias depois que o Ministério da Saúde recomendou a interrupção de viagens com origem ou destino nesses países, devido ao alto nível de contaminação e pela disseminação de novas variantes do coronavírus que podem ser resistentes às vacinas da Pfizer, embora ainda não se saiba o nível de resistência.