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Israel prevê tensão na última sexta-feira do Ramadã

Polícia israelense prevê tensão ao término das orações da última sexta-feira do Ramadã em Jerusalém


	Bandeira israelense em Jerusalém: 40 palestinos foram detidos em distúrbios
 (Thomas Coex/AFP)

Bandeira israelense em Jerusalém: 40 palestinos foram detidos em distúrbios (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 10h34.

Jerusalém - A Polícia israelense prevê tensão ao término das orações da última sexta-feira do Ramadã (hoje) em Jerusalém, onde durante a madrugada deteve 40 palestinos em distúrbios em bairros árabes da cidade que protestavam pela ofensiva militar de Israel em Gaza.

As forças de segurança israelenses limitaram o acesso à Esplanada das Mesquitas da Cidade Antiga de Jerusalém aos homens menores de 50 anos, e várias unidades tratarão de evitar choques como os ocorridos na última hora da noite da quinta-feira.

O porta-voz da polícia israelense Miki Rosenfeld disse à Agência Efe que unidades enviadas em vários bairros de maioria palestina da cidade trataram de dispersar os manifestantes, alguns deles violentos, e os protestos acabaram com 40 detidos.

Nos choques, precisou a fonte, ficaram feridos 29 policiais, em sua maioria com lesões de caráter leve, que foram atendidas por equipes médicas no local.

Os enfrentamentos mais graves foram registrados na passagem fronteiriça de Kalandia, na entrada de Ramala, onde dois palestinos de 19 e 27 anos foram mortos por fogo real, e dezenas feridos em uma manifestação de repulsa ao que está acontecendo na Faixa de Gaza, na qual segundo testemunhas participaram cerca de 10 mil pessoas.

A polícia disse que manifestantes dispararam contra suas forças e que estas responderam abrindo fogo.

De acordo com os meios de comunicação locais, as "Brigadas dos Mártires de al-Aqsa", vinculadas ao movimento nacionalista palestino que lidera o presidente Mahmoud Abbas, assumiram a autoria dos disparos.

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