Mundo

Israel lamenta retomada de negociações entre Irã e Argentina

A presidente argentina, Cristina Kirchner, determinou que seu chanceler aceite a solicitação de diálogo feita nesta semana pelo Irã em Nova York


	A presidente argentina, Cristina Kirchner: relações entre Argentina e Irã estão praticamente congeladas desde que autoridades obtiveram em 2007
 (Daniel Garcia / AFP)

A presidente argentina, Cristina Kirchner: relações entre Argentina e Irã estão praticamente congeladas desde que autoridades obtiveram em 2007 (Daniel Garcia / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2012 às 21h43.

Buenos Aires - Autoridades de Israel lamentaram na sexta-feira a decisão do governo argentino de se reunir com o Irã para discutir o atentado de 1994 na entidade judaica Amia, que Teerã é suspeito de ter patrocinado.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, determinou que seu chanceler aceite a solicitação de diálogo feita nesta semana pelo Irã em Nova York. A decisão reverte a postura argentina anterior no caso, e foi criticada por líderes judaicos em Buenos Aires.

As relações entre Argentina e Irã estão praticamente congeladas desde que autoridades obtiveram em 2007 mandados de prisão da Interpol para cinco iranianos e um libanês acusados de envolvimento no atentado, que matou 85 pessoas. O Irã nega ter ligação com o ataque.

"O relatório da investigação comandada pela equipe especial da procuradoria geral argentina determinou em detalhes e sem dúvida que a decisão de explodir... o prédio foi tomada pelos escalões superiores do governo iraniano", disse nota divulgada pela embaixada israelense em Buenos Aires.

"Esperamos que mantenha esses indícios em mente durante suas reuniões com os iranianos." (Reportagem de Helen Popper)

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaÁsiaCristina KirchnerIrã - PaísPolíticos

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde