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Israel e Hamas firmam trégua em Gaza após piores embates desde 2014

Os ataques aéreos foram realizados após um soldado israelense ser ferido por uma granada durante protestos na fronteira

Fumaça é vista em Gaza após ataque áereo de Israel  (Suhaib Salem/Reuters)

Fumaça é vista em Gaza após ataque áereo de Israel (Suhaib Salem/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2018 às 11h02.

Tel Aviv - Israel e Gaza chegaram a uma difícil trégua neste domingo após travarem ao longo do fim de semana os embates mais intensos desde a guerra de 2014, refletindo pressão sobre o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para encontrar um caminho para o fim da campanha de ataques do Hamas ao longo da fronteira.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) alvejaram dezenas de alvos do Hamas na Faixa de Gaza durante uma campanha de ataques aéreos no sábado que Netanyahu classificou como "o mais duro golpe" ao grupo que controle o território palestino desde a guerra por terra quatro anos atrás.

Entre os alvos estavam quartéis-generais de batalhões do Hamas na área norte da Faixa de Gaza, uma série de túneis militares e um edifício abandonado usado como centro de treinamento para combate urbano, de acordo com as IDF.

Os ataques aéreos foram realizados após um soldado israelense ser ferido por uma granada durante protestos na fronteira entre Gaza e Israel na última sexta-feira, quando, além disso, manifestantes palestinos lançaram mais de 200 foguetes e morteiros no lado israelense na madrugada de sexta-feira para sábado.

"Nossa política é clara: Quem quer que nos machuque será acertado com grande força", disse Netanyahu em uma reunião de gabinete neste domingo. "Não estamos preparados para aceitar qualquer ataque contra nós e responderemos apropriadamente."

Dois palestinos foram mortos por um ataque aéreo de Israel e três israelenses foram feridos por projéteis de Gaza. (Dow Jones Newswires)

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