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Israel diz que localizou bunker do Hezbollah com mais de US$ 500 milhões sob hospital em Beirute

Israel afirma que o Hezbollah esconde milhões em ouro e cédulas em bunker sob hospital no Líbano

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 17h58.

Última atualização em 21 de outubro de 2024 às 18h29.

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que colocaram o Hospital Geral Sahel, em Beirute, no centro de suas atenções, devido à suspeita de abrigar um bunker do Hezbollah em seu subsolo. De acordo com informações fornecidas pelo porta-voz das FDI, Daniel Hagari, o grupo xiita estaria armazenando mais de US$ 500 milhões em ouro e cédulas na construção subterrânea.

Investigações e ataques a alvos do Hezbollah no Líbano

Hagari afirmou que "neste momento" o local esconde centenas de milhões de dólares, conforme também relatado pelo portal de notícias "Times of Israel". A divulgação dessa informação ocorreu logo após as forças israelenses terem atacado mais de dez agências do banco al Qard al Hassan, que é associado ao Hezbollah, em várias partes do Líbano, incluindo subúrbios ao sul de Beirute e nas proximidades do aeroporto.

Pouco depois dos ataques, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, assinou uma ordem declarando o banco como uma organização terrorista. A decisão foi baseada no fato de que, além de ser uma entidade ligada ao Hezbollah, a instituição é usada também por libaneses comuns, aumentando a complexidade da situação.

Posicionamento das autoridades israelenses

Daniel Hagari instou o governo e as autoridades libanesas, bem como organizações internacionais, a “não permitirem que o Hezbollah use seu dinheiro para o terrorismo e para atacar Israel”. Ele mencionou ainda que as FDI têm monitorado o hospital há muito tempo, mas optaram por não atacar o local para evitar um possível massacre de civis.

“Não atacaremos as instalações do hospital em si”, declarou Hagari, sem oferecer mais detalhes.

Histórico de tensões entre Israel e Hezbollah

Em outras ocasiões, Israel já solicitou às autoridades libanesas que tomassem medidas para controlar as atividades do Hezbollah, mas acabou executando ataques em infraestruturas semelhantes. Um exemplo foi o ataque à passagem de fronteira de Masnaa, entre o Líbano e a Síria, sob a justificativa de que o grupo xiita estava usando o local para contrabandear armas.

A situação no Oriente Médio permanece crítica, com escalada de tensões entre Israel e Hezbollah, e atenção internacional voltada para o possível desfecho desse conflito em território libanês.

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