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Israel destrói casa de suspeitos de assassinato

Exército israelense destruiu casa do suposto cérebro do assassinato de três estudantes israelenses


	Soldado israelense em Ramala: israelenses foram mortos em 12 de junho
 (Mohamad Torokman/Reuters)

Soldado israelense em Ramala: israelenses foram mortos em 12 de junho (Mohamad Torokman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 11h20.

Jerusalém - O Exército israelense destruiu no domingo à noite a casa do suposto cérebro do assassinato de três estudantes israelenses capturados e baleados no dia 12 de junho quando pegavam carona perto de uma colônia próxima à cidade palestina de Hebron.

Em comunicado, o escritório de informação militar explica que também foi destruída a casa de um dos supostos autores materiais - Amre Abu Aysha - e junta a de seu suposto cúmplice - Marwan Qawasme -, ambos ainda em busca e captura.

Hosam Qawasme foi detido no mês passado de julho em uma operação na cidade de Anata, no sul de Ramala, lembra a nota.

A destruição de casas de militantes palestinos, que diferentes organizações de defesa de direitos humanos israelenses e mundiais consideram um ato de vingança sem fundamentos legal e um castigo coletivo às famílias, eram frequentes durante a segunda Intifada, e o Exército israelense tinha deixado de practicá-las.

Segundo as Forças Armadas, a ação pretende demonstrar aos culpados que "existe um preço pessoal a pagar" por atacar Israel

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