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Israel derruba casas de palestinos que cometeram ataques

Uma das casas destruídas foi a de Gasan Abu Jamal, que ao lado do primo Udai matou cinco pessoas em um atentado em uma sinagoga de Jerusalém Ocidental


	Palestinos em casa destruída pelo exército israelense: as destruições de residências acontecem em plena espiral de violência na Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental
 (Reuters / Ammar Awad)

Palestinos em casa destruída pelo exército israelense: as destruições de residências acontecem em plena espiral de violência na Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental (Reuters / Ammar Awad)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 09h08.

Israel destruiu nesta terça-feira em Jerusalém Oriental as casas de dois palestinos autores de ataques e fechou um quarto em uma terceira residência, anunciou o exército, depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu endurecer o combate à violência.

Uma das casas destruídas foi a de Gasan Abu Jamal, que ao lado do primo Udai matou cinco pessoas em um atentado em uma sinagoga de Jerusalém Ocidental em novembro de 2014. Os dois foram mortos pelo exército.

No mesmo bairro de Jabal Moukabber, o exército anunciou a destruição da casa da família de Mohamed Jaabis, acusado por Israel de executar um ataque com uma escavadeira em agosto de 2014 contra um ônibus em Jerusalém. Ele foi morto no momento do ataque pelas forças de segurança.

Além disso, o exército isolou o quarto de uma casa da família de Moataz Hijazi no bairro de Al Thori, em Jerusalém Oriental. Este palestino abriu fogo no ano passado contra Yehuda Glick, uma das lideranças judaicas que defende o direito dos judeus de rezar na Esplanada das Mesquitas.

Glick escapou do ataque e Hijazi foi morto em sua residência no dia seguinte.

As destruições de residências acontecem em plena espiral de violência na Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que não existirão limites no combate ao terrorismo palestino.

Cisjordânia e Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Jerusalém, são cenários de confrontos e distúrbios que recordam as Intifadas de 1987 e 2000.

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