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Israel busca frear reconhecimento da Palestina pela comunidade internacional

Estima-se que o Equador se some à Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia entre os países que recentemente reconheceram a Palestina segundo as fronteiras de antes de 1967

Em telegrama confidencial, diretor-geral do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pede uma campanha pública e imediata

Em telegrama confidencial, diretor-geral do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pede uma campanha pública e imediata

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 06h10.

Jerusalém - O Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pediu a suas delegações no mundo que busquem frear uma campanha empreendida pelos palestinos para obter reconhecimento como Estado soberano perante a comunidade internacional.

A ordem do Ministério pede aos diplomatas israelenses que deem passos "urgentes" para conter essa onda, após saber sobre uma iniciativa da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de persuadir alguns países da União Europeia (UE) para que elevem a categoria de suas delegações diplomáticas ante o Governo de Ramala.

Em um telegrama confidencial aos encarregados de missões, tal como descreve o diário "Ha'aretz", Rafi Barak, diretor-geral do Ministério, pede uma campanha pública e imediata para se chegar aos chefes de Governo, ministros de Exteriores e Parlamentos de cada país.

O objetivo, segundo o "Ha'aretz", é impedir uma resolução da ONU que reconheça uma eventual declaração unilateral de independência por parte dos palestinos e que pressione Israel a cessar a construção nos assentamentos judaicos em territórios palestinos ocupados.

Estima-se que, nos próximos dias, o Equador se some à Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia entre os países que recentemente reconheceram a Palestina de acordo com as fronteiras de antes de 1967 - quando Israel ocupou partes do território árabe na Guerra dos Seis Dias. EFE

 

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