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Israel afirma ter matado 2 líderes do Hamas nos ataques do último dia em Gaza

Após um cessar-fogo de dois meses, Tel Aviv retomou nesta terça-feira seus ataques a Gaza com bombardeios em todo o território que mataram 436 pessoas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 19 de março de 2025 às 15h19.

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta quarta-feira, 19, ter matado dois membros do grupo islâmico palestino Hamas em seus ataques na Faixa de Gaza no último dia.

Após um cessar-fogo de dois meses, Israel retomou ontem seus ataques a Gaza com bombardeios em todo o território que mataram 436 pessoas, de acordo com a última contagem divulgada pelo Ministério da Saúde de Gaza. Dessas, 27 foram mortas em ataques desde a madrugada de ontem até a manhã de hoje, disse à Agência EFE uma fonte do órgão.

De acordo com um comunicado das FDI, as tropas atacaram “dezenas de alvos terroristas” em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 horas “para minar as capacidades militares e governamentais das organizações terroristas e eliminar as ameaças ao Estado de Israel e seus cidadãos”.

Nos ataques, acrescentam, mataram Yasser Muhammad Harb Musa, que as FDI descrevem como “responsável pelos assuntos de segurança no departamento político do Hamas e ex-chefe do departamento de desenvolvimento de seu comitê executivo”.

As forças israelenses afirmam que, em seu cargo, Musa “era responsável por promover e comandar atividades terroristas contra Israel” e que ele tinha um relacionamento próximo com o ex-líder do Hamas, morto em um ataque israelense, Yahya Sinwar.

Além disso, as FDI alegam ter matado Muhammad Al Jamasi, que dizem ter sido “chefe do Comitê de Emergência do Hamas”.

O órgão diz que Jamasi “ocupou posições-chave no escritório político do Hamas e na liderança do movimento” e liderou operações contra Israel.

Em outro comunicado, as FDI disseram que os ataques também tinham como alvo “o centro de comando do batalhão Daraj Tuffah do Hamas, usado para planejar ataques contra civis e tropas israelenses”.

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