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Israel aceita prorrogar por 24 horas o cessar-fogo com Hamas

A ofensiva militar israelense começou no dia 8 de julho e nela morreram 2.016 palestinos, 75% deles civis, e 10.196 ficaram feridos


	Gaza: Israel não se pronunciou ainda a respeito
 (Roberto Schmidt/AFP)

Gaza: Israel não se pronunciou ainda a respeito (Roberto Schmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 18h17.

Jerusalém - Israel aceitou a proposta do Egito de estender por mais 24 horas o cessar-fogo com Hamas para tentar conseguir uma cessação permanente das hostilidades em Gaza, informou nesta segunda-feira o jornal local Haaretz. 

Segundo o jornal, que cita uma fonte oficial não identificada, a proposta foi feita pelo Egito e com ela se pretende avançar no processo de diálogo indireto retomado no domingo passado no Cairo.

Momentos antes, Izzat al Resheq, membro do Hamas integrado na delegação palestina que negocia na capital egípcia, tinha informado que as facções palestinas também tinham aceitado a sugestão do mediador.

Em mensagem postada em seu perfil no Facebook, o representante do movimento islamita expressou sua confiança em que o acordo definitivo possa ser alcançado ao longo de terça-feira.

"As facções palestinas e Egito decidiram estender o cessar-fogo durante outras 24 horas para facilitar que as negociações possam acabar em um acordo", destacou.

Israel, cuja parte da delegação retornou esta noite a Tel Aviv, não se pronunciou ainda a respeito.

Palestinos e israelenses retomaram os contatos indiretos através do mediador egípcio no domingo com o objetivo de estender e transformar em permanente o cessar-fogo estipulado há cinco dias e que termina na meia-noite de hoje.

A ofensiva militar israelense começou no dia 8 de julho e nela morreram 2.016 palestinos, 75% deles civis, e 10.196 ficaram feridos.

Entre os mortos, 541 são crianças, 250 mulheres e 95 idosos, detalhou a nota.

Durante as cinco semanas de hostilidades morreram também 64 soldados israelenses em combates com milicianos palestinos e um civil israelense, um beduíno e um trabalhador asiático atingidos por algum dos mais de três mil foguetes lançados pelas milícias da Faixa.

Atualizado às 18h17.

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