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Islamitas fazem passeata; funcionário dos EUA visita Egito

Primeiro funcionário graduado dos EUA a visitar o Egito desde a intervenção militar para derrubar presidente eleito pediu uma rápida restauração da democracia


	O subsecretário de Estado William Burns chegou a uma capital polarizada, onde ambos os lados estão furiosos com os Estados Unidos
 (Getty Images)

O subsecretário de Estado William Burns chegou a uma capital polarizada, onde ambos os lados estão furiosos com os Estados Unidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 11h51.

Cairo - O primeiro funcionário graduado dos EUA a visitar o Egito desde a intervenção militar para derrubar um presidente eleito se reuniu na segunda-feira com autoridades locais, às quais pediu uma rápida restauração da democracia, enquanto milhares de seguidores do deposto líder islâmico saíam às ruas.

O subsecretário de Estado William Burns chegou a uma capital polarizada, onde ambos os lados estão furiosos com os Estados Unidos, superpotência que oferece 1,5 bilhão de dólares em ajuda anual, sendo a maior parte para o Exército.

A crise no mais populoso país árabe alarma a região e o Ocidente. Os EUA se dividem entre seu apoio à democracia e sua clara insatisfação com a ascensão da Irmandade Muçulmana, grupo político do presidente deposto, Mohamed Mursi.

Até agora, Washington se recusa a descrever a intervenção militar como golpe, o que levaria à suspensão da ajuda.

Os ativistas islâmicos mantém uma vigília exigindo a reinstauração do mandato de Mursi. Tanto eles quanto os adversários laicos da Irmandade convocaram grandes manifestações para a segunda-feira.

Na última semana, os atos públicos no Cairo tenderam a ser pacíficos, depois da morte de 92 pessoas nos dias imediatamente subsequentes à derrubada de Mursi.

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