Mundo

Irmão de Putin é beneficiado com empréstimo de US$ 1,7 bi

O dinheiro irá ajudar a financiar um projeto petroquímico de uma empresa na qual Kirill Shamalov, marido de Katerina Tikhonova


	Vladimir Putin, presidente russo: Shamalov é um grande acionista da Sibur, maior processadora de produtos petroquímicos do país
 (Sean Gallup/Getty Images)

Vladimir Putin, presidente russo: Shamalov é um grande acionista da Sibur, maior processadora de produtos petroquímicos do país (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 10h32.

Moscou - Um genro do presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi beneficiado com um empréstimo de 1,75 bilhão de dólares do Estado russo com juros baratos, revelou um exame de documentos públicos feito pela Reuters.

O dinheiro irá ajudar a financiar um projeto petroquímico de uma empresa na qual Kirill Shamalov, marido de Katerina Tikhonova, filha mais nova do mandatário, tem uma participação significativa.

Shamalov é um grande acionista da Sibur, maior processadora de produtos petroquímicos do país.

Este mês, a Sibur obteve 1,75 bilhão de dólares do Fundo de Riqueza Nacional da Rússia para ajudar na construção de uma nova usina de grandes dimensões em Tobolsk, na Sibéria.

De acordo com documentos corporativos, a Sibur conseguiu o empréstimo a uma taxa de juros de 2 por cento – uma barganha, segundo analistas financeiros.

Artyom Usmanov, analista da empresa de investimentos BCS, disse que os tomadores de empréstimo de títulos russos devem pagar mais de 7 por cento de juros por um empréstimo deste valor.

Irina Alizarovskaya, analista do Raiffeisenbank, classificou o financiamento como "bastante barato".        Shamalov não respondeu a um pedido de comentários.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpréstimosEuropaPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

G20: EUA reafirmam compromisso em fortalecer Ucrânia contra escalada russa

Xi Jinping chega ao Brasil para fortalecer relações bilaterais com Lula

Brasil assina acordo para trazer gás natural da Argentina ao mercado brasileiro

No RJ, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'