EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2012 às 08h38.
Beirute - O irmão do presidente do Parlamento sírio, Jihad Laham, foi morto a tiros por pistoleiros quando se dirigia ao trabalho em Damasco, capital do país, nesta terça-feira, segundo a agência estatal de notícias Sana.
A morte de Mohammed Osama Laham foi a última numa onda de assassinatos que tem como alvo autoridades sírias, oficiais do Exército e outros proeminentes defensores do regime do presidente Bashar Assad. Em julho, quatro dos principais assessores de defesa de Assad, incluindo o ministro da Defesa e seu cunhado, foram mortos num atentado à bomba lançado contra a sede do governo em Damasco.
O caso de hoje ocorreu um dia depois dos combates mais intensos já registrados na capital síria em meses. Ativistas e a mídia estatal relatam a ocorrência de mais confrontos, bombardeios e ataques aéreos em diferentes partes da Síria nesta terça-feira.
O conflito sírio teve início em março do ano passado, com um levante popular brutalmente reprimido pelas forças de segurança de Assad.
Hamas
O escritório do Hamas em Damasco foi fechado pelo governo sírio, concluindo a ruptura entre o grupo militante palestino e Assad, segundo um porta-voz da organização.
A decisão era esperada após o Hamas abertamente mudar de lado e passar a apoiar a rebelião armada contra o regime sírio, de acordo com o porta-voz, Ayman Taha.
O Hamas, que prega a destruição de Israel, mudou sua sede para a Síria no final da década de 1990, mas as relações com o governo local deterioraram desde o início da crise no país. As informações são da Associated Press.