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Irlanda vigia cerca de 40 suspeitos de colaborar com o EI

As forças da ordem acreditam que a maioria dos suspeitos se dedica a trabalhos de recrutamento e a prestar suporte logístico


	Segurança: as autoridades impediram que um pequeno número de indivíduos saíssem da Irlanda para se unir à jihad no exterior
 (Polícia reforça segurança na frente do Banco da Irlanda onde Obama dará discurso em Dublin, Irlanda, dia 22/05/2011)

Segurança: as autoridades impediram que um pequeno número de indivíduos saíssem da Irlanda para se unir à jihad no exterior (Polícia reforça segurança na frente do Banco da Irlanda onde Obama dará discurso em Dublin, Irlanda, dia 22/05/2011)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 09h19.

Dublin - A polícia da Irlanda (Garda) e os serviços de inteligência nacionais vigiam as atividades de 40 suspeitos identificados como simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) ou como combatentes jihadistas, informou nesta quarta-feira o jornal "Irish Independent".

Segundo este meio, as forças da ordem acreditam que a maioria dos suspeitos se dedica a trabalhos de recrutamento e a prestar suporte logístico para, entre outras questões, arrecadar fundos e organizar viagens de jihadistas para Iraque, Síria e Afeganistão.

Além disso, as autoridades impediram que um pequeno número de indivíduos, mantidos sob constante vigilância, saíssem da Irlanda para se unir à jihad no exterior, situação que era até agora mantida em segredo, segundo o jornal.

O governo irlandês criou recentemente a Unidade de Apoio Regional (RSU) da Garda, um corpo fortemente armado que até agora só operava fora de Dublin, mas que se tornará visível em breve nas ruas da capital para enfrentar a crescente ameaça terrorista.

A presença deste corpo de elite nas ruas irlandesas inicialmente surpreenderá os cidadãos de um país tradicionalmente neutro e onde a polícia não costuma levar armas de fogo em público.

Após o ataque ano passado em Paris contra a revista "Charlie Hebdo", as autoridades irlandesas elevaram o nível de ameaça de "baixo" para "moderado", o que significa que consideram possível, embora improvável, que haja uma ação terrorista jihadista.

Depois dos ataques de novembro também na capital francesa, o Executivo de Dublin, de coalizão entre conservadores e trabalhistas, estimou que o nível de ameaça deveria continuar em "moderado".

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