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Irene tem um terço do tamanho da costa leste dos EUA, diz NASA

Satélites da agência espacial americana monitoram o deslocamento do ciclone das Bahamas para os Estado Unidos

Furacão Irene visto de satélite da NASA (NASA)

Furacão Irene visto de satélite da NASA (NASA)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 19 de julho de 2012 às 16h24.

São Paulo – Depois do susto causado pelo terremoto que atingiu Nova York e Washington na última terça, os americanos estão agora de olho nos céus. Não é por menos. Segundo a agência espacial americana, Nasa, o furacão Irene, que se aproxima dos EUA, depois de castigar as Bahamas, tem pelo menos um terço do tamanho da costa leste americana.

O ciclone se intensificou e chegou à classificação de tempestade categoria 3 nesta quarta-feira, com ventos acima dos 185km/h. A escala Saffir-Simpson estipula cinco níveis de intensidade, sendo que 5 é o mais devastador.

Na categoria 3, os ventos podem chegar a 209 km/h com a elevação do nível do mar de 2,6 a 3,8 metros. Um furacão dessa magnitude pode destruir construções com base de madeira - como casas de litoral - além de causar inundações. 

Segundo o jornal The New York Times, a passagem do furacão pode afetar 55 milhões de pessoas no país. Planos de alerta e emergência já foram lançados na Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Delaware, New Jersey, Nova York e New England, colocando os moradores em estado de atenção. Alguns estocam alimentos e água enquanto outros já se preparam para o pior e abandonam suas casas.

Ontem, a megatempestade atingiu ilhas das Bahamas e a República Dominicana, destruindo casas e provocando danos ao sistema elétrico e rodoviário. Pelo menos três pessoas morreram. De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), a expectativa é de que o ciclone – o primeiro da temporada no Atlântico – chegue à costa leste dos EUA neste sábado. No momento, as preocupações se voltam para a Carolina do Norte, onde as autoridades já iniciaram processos de evacuação.

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