Mundo

Iraque tem mês mais sangrento desde junho de 2008

Em abril, os atos de violência e atentados no país deixaram um total de 712 mortos e mais de mil feridos


	Moradores se reúnem no local de um ataque com carro-bomba em Kerbala, ao sul de Bagdá, no Iraque: a província com mais vítimas foi Bagdá
 (Mushtaq Muhammed/Reuters)

Moradores se reúnem no local de um ataque com carro-bomba em Kerbala, ao sul de Bagdá, no Iraque: a província com mais vítimas foi Bagdá (Mushtaq Muhammed/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 08h45.

Bagdá - O mês de abril foi o mais sangrento no Iraque desde junho de 2008, com um total de 712 mortos e 1.633 feridos em atos de violência e atentados, informou nesta quinta-feira a Unami, a missão da ONU no país.

Entre os mortos, 595 eram civis e 117 membros das forças de segurança. Em relação aos feridos, 1.438 são civis e 195 membros da polícia ou do Exército.

A província com mais vítimas foi Bagdá, com 211 mortos e 486 feridos, seguida de Diyala, Salah ad-Din, Kirkuk, Ninawa e Al-Anbar.

Ao longo de abril, o Iraque foi cenário de ondas de atentados e ataques armados em diferentes pontos do país. Muitos desses ataques ocorreram nos dias anteriores às eleições municipais realizadas no dia 20 de abril.

Além disso, a violência aumentou no país há pouco mais de uma semana, após o ataque realizado pela polícia e o Exército a uma praça da cidade de Al Hueiya, em Kirkuk, que deixou 26 mortos e 155 feridos. O local é palco habitual de protestos dos sunitas.

Após a ação, ocorreram diversos atentados e ataques armados em diferentes pontos do país, deixando dezenas de vítimas.

O Iraque vive atualmente uma crise política originada pelos protestos de sunitas, que dizem sofrer discriminação por parte do governo do primeiro-ministro, o xiita Nouri al-Maliki.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasIraqueReligião

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil