Mundo

Irã procura influenciar as revoltas árabes

Segundo a chefe da diplomacia americana, o Irã utilizaria o Hezbollah, seu "intermediário" no Líbano, para entrar em contato com o movimento palestino Hamas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 20h16.

Washington - O Irã procura entrar em contato com as oposições árabes para influir nos acontecimentos, declarou nesta quarta-feira a secretária de Estado americana Hillary Clinton, citando situações no Egito, em Bahrein e Iêmen.

"Embora o Irã não mantenha relações com a oposição e, em alguns casos péssimas relações com os sunitas, com a Irmandade Muçulmana e outros grupos, faz tudo o que pode para excercer sua influência", afirmou Hillary Clinton num pronunciamento no Senado, em Washington.

Segundo a chefe da diplomacia americana, o Irã utilizaria o Hezbollah, seu "intermediário" no Líbano, para entrar em contato com o movimento palestino Hamas "que, por sua vez, se comunicaria com grupos egípcios".

"Sabemos que mantém relações com a oposição em Bahrein e que está muito envolvido em movimentos no Iêmen", prosseguiu.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaIrã - PaísOriente MédioPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista