Reprodução de imagem da emissora estatal Press TV mostra centrífugas na usina nuclear de Natanz (AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2013 às 08h36.
Viena - O Irã está tentando acelerar o programa de enriquecimento de urânio do país, mostrou um relatório da ONU, mas especialistas disseram que não está claro quando as novas máquinas iranianas poderiam começar a operar de forma eficiente e como funcionarão.
O progresso da República Islâmica na introdução de centrífugas de próxima geração é acompanhado de perto por potências ocidentais e Israel, pois permitiria que Teerã acelerasse o acúmulo de material que poderia ser usado para construir bombas atômicas. O Irã nega ter esse objetivo.
O Irã tem tentado por anos para desenvolver centrífugas mais avançadas do que as problemáticas máquinas IR-1, dos anos 1970, mas a implantação de novos modelos tem sido marcada por dificuldades técnicas e dificuldade na obtenção de peças no exterior.
O país agora está avançando na instalação de uma versão mais eficiente conhecida como o IR-2m em sua principal usina de enriquecimento, perto da cidade central de Natanz, segundo o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O Irã também colocou em prática outro tipo de centrífuga, a IR-5, pela primeira vez em um centro de pesquisa e desenvolvimento em Natanz, juntando-se a outros cinco que estão sendo testados lá, acrescentou o relatório emitido aos Estados membros na noite de quarta-feira.
Críticos dizem que o Irã está tentando alcançar a capacidade de fabricar armas atômicas. O Irã nega, dizendo que precisa de energia nuclear para geração de energia e fins médicos.