O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, em entrevista coletiva: "talvez já não seja possível detectar algo (...) ainda que tenhamos acesso a Parchin", disse (Alexander Klein/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2013 às 13h28.
Viena - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pode não encontrar provas na base militar de Parchin, onde acredita-se que o Irã tenha realizado atividades nucleares de caráter militar, porque Teerã teria apagado os rastros, declarou nesta segunda-feira o chefe da instituição.
"Talvez já não seja possível detectar algo (...) ainda que tenhamos acesso a Parchin", uma base militar perto de Teerã, declarou Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA, durante uma coletiva de imprensa.
A agência suspeita que o Irã realizou nesta base explosões convencionais que poderiam ser aplicadas em armas nucleares, o que o Irã desmente formalmente.
"O Irã realizou amplas atividades" na base desde que a AIEA pediu para ter acesso a ela, há mais de um ano, indicou.
A capacidade de verificação da agência foi "afetada negativamente" por estas atividades, acrescentou.