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Irã nega ter tentado assassinar embaixador saudita nos EUA

"É um cenário planejado para desviar a atenção da opinião pública americana dos problemas internos dos Estados Unidos" disse um assessor de Mahmud Ahmadinejad

Mahmoud Ahmadinejad: país nega ligação com atentado fracassado  (Spencer Platt/Getty Images)

Mahmoud Ahmadinejad: país nega ligação com atentado fracassado (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h51.

Teerã - Um conselheiro do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, rechaçou nesta terça-feira a acusação dos Estados Unidos de envolvimento do Irã em um plano de assassinato do embaixador saudita em Washington.

"É um cenário planejado para desviar a atenção da opinião pública americana dos problemas internos dos Estados Unidos", afirmou Ali Akbar Javanfekr, conselheiro de imprensa do presidente Ahmadinejad.

"O governo americano e a CIA têm uma ampla experiência em desviar a atenção da opinião pública dos problemas internos dos Estados Unidos. Agora, temos que esperar para saber os detalhes desse cenário planejado, para descobrir os objetivos do governo americano", insistiu Javanfekr.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, acusou nesta terça-feira dois iranianos de terem tentado assassinar o embaixador saudita nos Estados Unidos, em um "complô concebido, financiado e dirigido a partir do Irã".

Mansor Arbabsiar, um iraniano de 56 anos naturalizado americano, foi preso em 29 de setembro, ao voltar do México, após ter se encontrado diversas vezes com um agente americano disfarçado, que se fez passar por narcotraficante, informou Holder. Outro iraniano, Gholam Shakuri, membro do grupo de elite militar Al-Qods, com base no Irã, está foragido.

Os dois orquestraram um atentado que poderia ter resultado na explosão de uma bomba em Washington, informou Holder. O presidente americano, Barack Obama, estava ciente do plano desde junho.

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