Mundo

Irã fala em consequências "ameaçadoras" caso acordo nuclear seja encerrado

A UE, Rússia e China, que permanecem no acordo nuclear de 2015, querem que o Irã respeite os limites do acordo, apesar da saída dos EUA e suas sanções

Irã: "Se as palavras não se tornarem ações, será muito ameaçador, a situação será imprevisível", afirmou o porta-voz iraniano (VAHID REZA ALAEI/AFP/Getty Images/AFP)

Irã: "Se as palavras não se tornarem ações, será muito ameaçador, a situação será imprevisível", afirmou o porta-voz iraniano (VAHID REZA ALAEI/AFP/Getty Images/AFP)

R

Reuters

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 14h55.

Última atualização em 26 de novembro de 2018 às 14h56.

Bruxelas - O chefe do programa nuclear do Irã, Ali Akbar Salehi, alertou a União Europeia nesta segunda-feira para consequências "ameaçadoras" se o bloco não garantir a continuidade das ações para assegurar que Teerã mantenha os benefícios econômicos do acordo de 2015 de potências internacionais com Teerã.

Salehi disse que a União Europeia tem feito o seu melhor depois que os Estados Unidos abandonaram o acordo e reimpuseram sanções sobre as exportações de petróleo do Irã neste ano, apesar de os esforços do bloco para salvar acordos comerciais terem fracassado.

Mas Salehi, que comanda a Organização de Energia Atômica do Irã, disse a repórteres em Bruxelas: "Se as palavras não se tornarem ações, então... será muito ameaçador, a situação será imprevisível".

A UE e as outras partes que permanecem no acordo --China e Rússia-- esperam convencer Teerã a respeitar os limites que o acordo impôs ao programa nuclear iraniano, apesar da retirada dos Estados Unidos e das sanções impostas por Washington com o objetivo de forçar o resto do mundo a parar de comprar petróleo do Irã.

Acompanhe tudo sobre:Armas nuclearesIrã - PaísUnião Europeia

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde