Mundo

Irã espera novas acusações dos EUA por causa de eleições americanas

Os Estados Unidos acusaram o país de estar por trás de um suposto complô para atacar a embaixada de Israel em Washington e assassinar o embaixador saudita nessa capital

O chanceler iraniano Ali Akbar Salehi: porta-voz do Ministério das Relações Exteriores garantiu que o Irã resistirá a 'essas ações infantis' do governo de Washington (Behrouz Mehri/AFP)

O chanceler iraniano Ali Akbar Salehi: porta-voz do Ministério das Relações Exteriores garantiu que o Irã resistirá a 'essas ações infantis' do governo de Washington (Behrouz Mehri/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 13h01.

Teerã - O governo do Irã afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos intensificarão nos próximos meses sua 'guerra retórica' contra Teerã, dado que no ano de 2012 ocorrem eleições presidenciais norte-americanas.

'Os Estados Unidos estão em um momento em que tentarão atingir a República Islâmica do Irã de qualquer maneira', declarou nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast, em declarações divulgadas pela agência local 'Fars'.

Mehmanparast comentou dessa forma a acusação feita na terça-feira pelos EUA ao Irã, de que o país está por trás de um suposto complô para atacar a embaixada de Israel em Washington e assassinar o embaixador saudita nessa capital, Adel al-Jubeir.

'Levando em consideração a proximidade das eleições nos Estados Unidos, esse país pode fazer novos movimentos contra o Irã', acrescentou o porta-voz oficial iraniano, que já negou qualquer envolvimento de seu país no complô e garantiu que o Irã resistirá a 'essas ações infantis' do governo de Washington.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEstados Unidos (EUA)Irã - PaísPaíses ricos

Mais de Mundo

Conclave: como a fumaça fica preta ou branca?

Atropelamento em massa deixa vários feridos na Alemanha

Exportadores chineses reforçam foco no mercado interno diante de tarifas dos EUA

Austrália realiza eleições acirradas em plena guerra comercial