O Irã denunciou nesta segunda-feira, por meio de uma carta enviada ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu “sua aprovação tácita e apoio explícito a uma agressão militar israelense contra o Irã”.
A missão diplomática do Irã na ONU, que nos últimos dias se tornou o porta-voz não oficial de seu Ministério das Relações Exteriores - uma vez que é a primeira a se manifestar sobre determinadas questões e, em seguida, sua opinião é aceita em Teerã - enviou uma carta à presidência suíça do Conselho, que depois foi publicada em seu site.
Para a missão, os comentários de Biden à imprensa em Berlim nesta sexta-feira, nos quais ele disse saber como e quando Israel pretende atacar o Irã, são “altamente preocupantes” porque significam que os EUA já deram “aprovação tácita e apoio explícito”.
Da mesma forma, a missão iraniana acredita que essas palavras contradizem os chamados apelos para a redução da escalada na região do Oriente Médio, que Biden e outros funcionários do governo americano EUA repetem.
Além disso, a missão iraniana enfatizou que, ao fornecer armas e especialistas a Israel - como sistemas de defesa aérea - os EUA se tornam “cúmplices de qualquer agressão israelense contra o Irã e suas consequências”.
Por todas essas razões, o Irã considera que os EUA “terão total responsabilidade por instigar, incitar e contribuir para qualquer ato de agressão de Israel contra o país, em flagrante violação dos princípios fundamentais do direito internacional”.
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Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira
(Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024)
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Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro
(Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro)
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Ataque aéreo de Israel em região perto da fronteira com o Líbano
(Ataque aéreo de Israel em região perto da fronteira com o Líbano)
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Área bombardeada por Israel em Beirute, no Líbano
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Moradores evacuam área sob ataque no Sul do Líbano, na segunda, 23 de outubro
(Moradores evacuam área sob ataque no Sul do Líbano, na segunda, 23 de outubro)
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Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024
(Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024)
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Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, durante discurso na TV
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT-HEZBOLLAH)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Ondas de fumaça saem do local de um ataque aéreo israelense na vila de Khiam, no sul do Líbano, em 23 de setembro de 2024. Os militares israelenses em 23 de setembro disseram às pessoas no Líbano para se afastarem dos alvos do Hezbollah e prometeram realizar ataques mais "extensos e precisos" contra o grupo apoiado pelo Irã
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)