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Irã confirma reunião com Grupo 5+1 em Istambul

Após os contatos em Istambul, será realizada uma segunda rodada do encontro em Bagdá

''Nosso objetivo é conseguir um processo contínuo'', disse o porta-voz, que falava em nome da China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha (©AFP / Kenzo Tribouillard)

''Nosso objetivo é conseguir um processo contínuo'', disse o porta-voz, que falava em nome da China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha (©AFP / Kenzo Tribouillard)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 21h15.

Teerã - O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã confirmou nesta segunda-feira que as autoridades de Teerã e o Grupo 5+1 se reunirão em Istambul no dia 14 de abril para tratar sobre a questão nuclear iraniana, segundo a agência oficial ''Irna''.

Após os contatos em Istambul entre os representantes do Grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha) e os representantes de Teerã, será realizada uma segunda rodada do encontro em Bagdá, de acordo com comunicado.

A data dessa segunda rodada na capital iraquiana será decidida após o fim das conversas em Istambul.

O subsecretário de Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Bagueri, e a subsecretária geral para Assuntos Políticos do Serviço Exterior Europeu, Helga Schmid, chegaram a este acordo ''após intensas conversas'', acrescenta a nota.

O acordo foi ratificado pelo chefe negociador iraniano, Saeed Jalili, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, e a responsável da diplomacia europeia e coordenadora do Grupo 5+1, Catherine Ashton.

No domingo, o porta-voz de Ashton, Michael Mann, anunciou em Bruxelas que o Irã e o G5+1 tinham acordado ''iniciar as conversas em Istambul no dia 14 de abril''. ''Esperamos que esta primeira rodada gere um ambiente que conduza a progressos concretos'', disse.


''Nosso objetivo é conseguir um processo contínuo'', disse o porta-voz, que falava em nome da China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha.

Tanto a ONU quanto os EUA e a UE mantêm sanções ao Irã por causa de seu programa nuclear, que alguns governos, com Washington à frente, acham que pode ter uma vertente militar destinada a fabricar bombas atômicas, o que Teerã nega e afirma ser exclusivamente civil e pacífico.

Israel, EUA e em certa medida o Reino Unido ameaçaram atacar o Irã para frear seu desenvolvimento nuclear, e Teerã prometeu uma resposta ''arrasadora'' em caso de agressão.

Alguns países, como a Rússia e a China, se opõem a novas sanções ao Irã e advertiram que um eventual ataque militar a território iraniano poderia ter consequências imprevisíveis e catastróficas para o mundo, opinião compartilhada por vários governantes e especialistas, inclusive em Israel e nos EUA. 

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