Ditador Bashar al-Assad: o Irã já tinha se colocado à disposição, nesta semana, para sediar negociações entre os dois lados do conflito (AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 14h54.
Dubai - O Irã condenou nesta quarta-feira o ataque suicida em Damasco que matou o ministro da Defesa da Síria e o cunhado do presidente sírio, Bashar al-Assad, e disse que o apoio externo a "atos terroristas" não vai ter sucesso em desestabilizar a Síria.
"A República Islâmica condenou repetidamente a violência e o recurso a medidas destrutivas, e acredita que o único caminho de resolver a crise atual na Síria é por meio de negociações", disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores publicado pela agência de notícias Mehr.
"Enviar armas e munição para dentro do país e o apoio de alguns atores regionais e internacionais por meio de ações terroristas que mirem nas robustas segurança e estabilidade da nação síria não levarão a lugar algum", acrescentou.
O Irã, aliado regional da Síria, tem apoiado Assad desde o início da revolta contra o regime de sua família, que já dura 16 meses. A República Islâmica já pediu repetidas vezes que o povo sírio encontre uma solução para as turbulências, sem interferência externa.
"Qualquer tipo de instabilidade nesse país pode incentivar crises e convulsões na região e causar violência e turbulências mais amplas", acrescenta o comunicado.
O Irã já tinha se colocado à disposição, nesta semana, para sediar negociações entre os dois lados do conflito, mas os rebeldes sírios rapidamente rejeitaram a oferta.