Mundo

Irã alerta para "consequências severas" se EUA deixarem acordo nuclear

Ao lado de Macron, Trump disse, em tom de ameaça, que se o Irã restaurar seu programa nuclear, "terá grandes problemas"

Irã: o acordo com o país prevê o fim de sanções resultantes do programa nuclear do país, desde que Teerã encerrasse o braço balístico das pesquisas (Leonhard Foeger/Reuters)

Irã: o acordo com o país prevê o fim de sanções resultantes do programa nuclear do país, desde que Teerã encerrasse o braço balístico das pesquisas (Leonhard Foeger/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 18h10.

São Paulo - O presidente do Irã, Hassan Rouhani, fez um alerta nesta terça-feira para que os Estados Unidos permaneçam no acordo nuclear ou irão "enfrentar consequências severas". Em discurso transmitido pela emissora estatal do país, Rouhani disse que o Irã vai "reagir firmemente" se a Casa Branca não "cumprir seus compromissos".

Os comentários foram feitos antes da chegada do presidente francês Emmanuel Macron a Washington hoje, na primeira visita de Estado oficial do governo de Donald Trump. Ao lado de Macron, Trump disse, em tom de ameaça, que se o Irã restaurar seu programa nuclear, "terá grandes problemas".

Trump e Macron devem discutir o acordo nuclear com o Irã durante a visita do francês. O americano tem até 12 de maio para renovar o acordo nuclear.

Assinado em 2015 por cinco membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Alemanha, o acordo com o Irã prevê o fim de sanções resultantes do programa nuclear do país, desde que Teerã encerrasse o braço balístico das pesquisas. Em setembro de 2017, o Irã anunciou testes com um novo míssil balístico de médio alcance.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Irã - País

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições