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Irã acusa Estados Unidos de "iranofobia" e de armar "terroristas"

Declaração é uma resposta depois que Trump pediu que líderes árabes e islâmicos se unam para derrotar militantes islâmico

Donald Trump: presidente americano disse que o Irã tinha por décadas "alimentado o fogo de conflitos e terrores sectários" (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: presidente americano disse que o Irã tinha por décadas "alimentado o fogo de conflitos e terrores sectários" (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2017 às 09h05.

Dubai - O Irã acusou os Estados Unidos nesta segunda-feira de vender armas para "terroristas perigosos" no Oriente Médio e de propagar "iranofobia" para encorajar Estados árabes a comprar armas, informou uma TV estatal iraniana.

"Mais uma vez, por meio de suas alegações repetitivas e sem fundamento sobre o Irã, o presidente norte-americano... tentou encorajar os países da região a comprar mais armas ao propagar iranofobia", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Bahram Qassemi, um dia depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, terminar uma visita ao principal inimigo de Teerã, a Arábia Saudita, onde acordos de armamento de quase 110 bilhões de dólares foram assinados.

Enviando uma mensagem dura à Teerã logo após a reeleição do pragmático Hassan Rouhani como presidente, Trump pediu que líderes árabes e islâmicos se unam para derrotar militantes islâmicos, e disse que o Irã tinha por décadas "alimentado o fogo de conflitos e terrores sectários".

Qassemi disse que Washigton está "reanimando terroristas na região por meio de suas políticas hostis" e que "deve parar se vender armas para terroristas perigosos".

Ele disse que os Estados Unidos e seus aliados "devem saber que o Irã é um país democrático, estável e poderoso" e que promove "paz, boa vizinhança e a criação de um mundo oposto à violência e ao extremismo".

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