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Investimento estrangeiro na América Latina cai pelo 3º ano consecutivo

Em relatório, o Cepal disse que o Investimento Estrangeiro Direto caiu 3,6% no ano passado, a 161,673 bilhões de dólares

Investimentos: no Brasil, IED recuou 9,7%, (WEB/Divulgação)

Investimentos: no Brasil, IED recuou 9,7%, (WEB/Divulgação)

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AFP

Publicado em 5 de julho de 2018 às 20h38.

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) na América Latina e no Caribe recuou em 2017 pelo terceiro ano consecutivo, informou nesta quinta-feira (5) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Em relatório, o organismo disse que o IED caiu 3,6% no ano passado, a 161,673 bilhões de dólares.

A queda aconteceu "apesar de um contexto internacional de maior crescimento da economia mundial, de uma elevada liquidez internacional, de altos lucros nas grandes empresas e do otimismo dos mercados".

A Cepal disse que o IED de 2017 foi 20% menor que em 2011 e que essa tendência se explica "pelos preços menores dos produtos básicos de exportação e pela recessão de 2015 e 2016, principalmente no Brasil".

Na maior parte dos países da região, o IED aumentou, embora tenha caído em três das maiores economias: Brasil, onde recuou 9,7%, Chile, -48%, e no México, -8,8%.

A Cepal disse que as principais fontes de IED na região foram União Europeia e Estados Unidos.

"A prevalência da Europa é particularmente notória na América do Sul, enquanto os Estados Unidos se mantêm como principal investidor no México e na América Central", disse.

A Cepal antecipou que, para este ano, prevê que os fluxos de IED permaneçam estávei em torno do registrado em 2017.

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