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Investigadas por corrupção, ministras renunciam na Romênia

Primeiro-ministro aceitou as demissões da ministra de Desenvolvimento Regional, Sevil Shhaideh, e a de Fundos Europeus, Rovana Plum, após 6 horas de reunião

Liviu Dragnea, líder do partido Social Democrata da Romênia, e o primeiro-ministro, Mihai Tudose (Octav Ganea/Reuters)

Liviu Dragnea, líder do partido Social Democrata da Romênia, e o primeiro-ministro, Mihai Tudose (Octav Ganea/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 07h08.

Bucareste - Duas ministras investigadas por corrupção renunciaram aos seus cargos nesta quinta-feira após semanas de tensão dentro do governo da Romênia, anunciou o primeiro-ministro do país, Mihai Tudose.

O chefe do Executivo afirmou que aceitou as demissões da ministra de Desenvolvimento Regional, Sevil Shhaideh, e a de Fundos Europeus, Rovana Plumb, após uma reunião de seis horas do Partido Social-Democrata (PSD).

Elas eram investigadas pela Promotoria por corrupção e abuso de poder em uma operação na qual o controle de um terreno público foi passado para uma empresa privada.

As ministras eram protegidas do presidente do PSD, Liviu Dragnea, não pode assumir o cargo de primeiro-ministro por causa de uma condenação por fraude eleitoral. Ele também está sendo julgado em outro caso por abuso de poder.

Dragnea apoiou as ministras, mas Tudose ameaçou renunciar se elas não deixassem os cargos, segundo a imprensa romena. Além disso, o premiê exigiu a renúncia do ministro de Transportes, Razvan Cuc. Ele também decidiu deixar o governo após a reunião da cúpula do PSD.

A renúncia de Cuc foi motivada pela lentidão de algumas obras de infraestruturas, como rodovias.

O Comitê Executivo do PSD voltará a se reunir amanhã para decidir os substitutos dos ministros.

Tudose já tinha antecipado que seria preciso tomar "decisões duras" nesta semana, já que os escândalos fizeram a popularidade do partido cair de 40% para 26% em apenas um mês. EFE

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