Entre os atingidos, pelo menos 160 mil permanecem alojados em acampamentos habilitados pelas autoridades (Anuwar Hazarika/Reuters)
EFE
Publicado em 18 de junho de 2018 às 12h25.
Nova Délhi - As fortes chuvas e inundações que castigam o nordeste da Índia causaram duas novas mortes nas últimas 24 horas, o que deixa a contagem total em 21 mortos e mais de 700 mil atingidos desde a última quarta-feira.
Segundo o último balanço oferecido nesta segunda-feira pela Defesa Civil de Assam (ASDMA, na sigla em inglês), as fortes precipitações nesse estado do nordeste do país causaram duas novas mortes, o que eleva para 14 o número de mortos nessa região desde a quarta-feira.
Do total de mortes, 11 aconteceram pelas inundações e as três restantes por causa de deslizamentos de terra.
A ASDMA também indicou que mais de 548 mil pessoas foram afetadas pelos fenômenos naturais em 719 localidades de seis distritos da região, sendo que Karimganj foi mais atingido de todos eles, com mais de 230 mil pessoas afetadas.
Entre os atingidos, pelo menos 160 mil permanecem alojados nos 225 acampamentos habilitados pelas autoridades, enquanto colocaram à disposição da população 212 centros de distribuição de assistência.
No total, 2.186 hectares de terrenos agrícolas foram afetados pelas chuvas em Assam, segundo a ASDMA.
Além disso, de acordo com os últimos dados divulgados hoje pela Defesa Civil do estado de Manipur (DRDM, na sigla em inglês), desde o início das chuvas sete pessoas morreram por causa das inundações e uma está desaparecida.
O DRDM também informou que 180 mil pessoas em 304 localidades foram afetadas de alguma maneira pelas adversidades climatológicas, das quais 60 mil estão em algum dos 174 acampamentos de assistência abertos na região.
Além disso, 3.947 hectares de campos agrícolas em Manipur foram prejudicados pela chuva, segundo o DRDM.
Esses incidentes meteorológicos são frequentes no sul da Ásia na época de maior intensidade das chuvas de monção, entre julho e agosto, quando costumam deixar centenas de mortos e milhões de afetados na região.
No ano passado, mais de 50 pessoas morreram e quase 2 milhões se viram afetadas pelas inundações e chuvas que caíram entre o início de junho e meados de julho no nordeste do país.