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Integrante das Pussy Riot trabalha como costureira na prisão

Segundo autoridade, a detenta também tem a possibilidade de participar de eventos esportivos e culturais


	Nadezhda Tolokonnikova, do grupo Pussy Riot, na cadeia: anteriormente, ativistas de direitos humanos russos denunciaram supostos maus tratos na prisão
 (©AFP/arquivo / Alexander Nemenov)

Nadezhda Tolokonnikova, do grupo Pussy Riot, na cadeia: anteriormente, ativistas de direitos humanos russos denunciaram supostos maus tratos na prisão (©AFP/arquivo / Alexander Nemenov)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 10h53.

Moscou - Nadezhda Tolokonnikova, integrante do grupo punk russo Pussy Riot, já começou a trabalhar como costureira na prisão onde cumpre dois anos de pena por sua prece punk na principal catedral ortodoxa do país.

"Na semana passada Nadezhda terminou sua instrução e agora trabalha como costureira", informou Gennady Morozov, chefe da Comissão de Supervisão Pública da República da Mordóvia, citado pela "Interfax".

"Está inscrita na brigada número sete. A administração da prisão não tem nenhuma queixa, nem lhe aplicaram sanções disciplinares", disse Morozov.

Ele acrescentou que além do trabalho, a detenta também tem a possibilidade de participar de eventos esportivos e culturais.

Anteriormente, ativistas de direitos humanos russos denunciaram os maus tratos aos quais são submetidas as presas na penitenciária Nº 14 da república da Mordóvia onde Tolokonnikova está.

Além disso, Maria Aliojina, outra componente das Pussy Riot presa, foi transferida na semana passada para uma cela de isolamento na cidade de Perm por motivos de segurança.

"A jovem solicitou à direção do presídio medidas para garantir sua segurança. Pareceu para ela que as pessoas com as quais estava tinham uma atitude negativa em relação a ela", disse um porta-voz do Serviço Federal Penitenciário.

Em agosto deste ano, três componentes do grupo Pussy Riot foram condenadas a dois anos de prisão após serem declaradas culpadas de "libertinagem motivada por ódio religioso", após encenarem uma prece contra o presidente russo, Vladimir Putin, na catedral de Cristo Salvador de Moscou.

Mais tarde, após examinar um recurso o Tribunal Municipal de Moscou resolveu confirmar a sentença contra Tolokonnikova e Aliojina, e deixou em liberdade condicional Yekaterina Samutsevich. 

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