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Insultos ao aiatolá Khomeini levam 11 iranianos à prisão

Iranianos foram detidos por terem enviado mensagens de texto ofensivas contra o fundador da República islâmica, o aiatolá Khomeini

O supremo líder iraniano, aiatolá Khomeini: autoridades vigiaram redes sociais (AFP)

O supremo líder iraniano, aiatolá Khomeini: autoridades vigiaram redes sociais (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 10h55.

Teerã - Onze iranianos foram detidos na província de Shiraz (sul) por terem enviado mensagens de texto ofensivas contra o fundador da República islâmica, o aiatolá Khomeini.

"Depois de ter vigiado as redes sociais usadas em celulares como, WhatsApp, Viber, Line e Tango (...) 11 pessoas foram detidas. Admitiram seus erros", declarou o comandante da Guarda Revolucionária de Shiraz, general Esmail Mohebipour, citado pelo jornal Haft-e Sobh.

No sábado, a justiça iraniana deu um mês ao governo para proibir os aplicativos de mensagens instantâneas Viber, Tango e WhatsApp, depois da difusão de mensagens consideradas insultantes contra os dirigente so país e que representam delitos.

O Irã bloqueia o acesso ao Twitter, Facebook, YouTube, assim como outros sites cujo conteúdo é considerado contrário aos valores islâmicos ou hostis ao Irã.

A censura na internet opõe a ala radical do regime e alguns membros do governo - entre eles o presidente Hassan Rohani -, que utilizam as redes sociais.

Rohani afirmou recentemente que a censura na internet é contraproducente.

Segundo uma pesquisa, 69% dos jovens iranianos usam programas para burlar a censura oficial.

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