Mundo

Inspetores da ONU iniciam nova análise em Fukushima

Missão analisará como o governo local e a operadora da usina estão lidando com os principais problemas do desmantelamento da unidade


	Missão analisará como o governo local e a operadora da usina estão lidando com os principais problemas do desmantelamento da unidade
 (AFP)

Missão analisará como o governo local e a operadora da usina estão lidando com os principais problemas do desmantelamento da unidade (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 09h46.

Tóquio - Uma equipe de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vinculada à ONU, deu início nesta sexta-feira a uma nova avaliação da situação da usina de Fukushima, focada na gestão dos resíduos radiativos presentes no local.

A missão da AIEA permanecerá no Japão até o próximo dia 21 para analisar como o governo local e a operadora da usina, Tokyo Eletric Power (Tepco), estão lidando com os principais problemas do processo de desmantelamento da unidade e com o acúmulo de água contaminada, informou a agência em comunicado;

É a segunda visita feita pelo órgão à usina desde fevereiro e ocorre após um pedido do Executivo japonês. O governo solicitou o envio dos especialistas para obter "explicações adicionais acerca das medidas sobre a água contaminada, incluindo das chuvas, e os esforços da Tepco para melhorar sua comunicação com o público".

Esses temas serão avaliados no relatório final sobre a situação de Fukushima, documento que deve ser publicado pela AIEA após a visita, a quarta desde o desastre nuclear de 2012.

Além disso, os especialistas vão se reunir com os ministros da Economia e da Indústria do Japão, com os responsáveis da Tepco, concluindo os trabalhos com uma verificação presencial nas instalações de Fukushima.

Após a última missão, o chefe da equipe da AIEA, Juan Carlos Lentijo, afirmou que o acúmulo de água radioativa era "um dos desafios mais importantes a médio prazo", quase quatro anos depois de um terremoto e um tsunami terem provocado a crise nuclear.

Estão armazenadas atualmente em Fukushima tanques com 300 toneladas de água usada para refrigerar os reatores ou que invadiu as instalações da usina. O líquido precisa ser tratado para eliminar os isótopos radioativos liberados após o incidente.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaFukushimaJapãoONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA