Mundo

Inglaterra pede proteção de direitos em Hong Kong

Grã-Bretanha afirmou que é importante que Hong Kong tenha seu direito de manifestação respeitado


	Democracia: manifestantes pró-democracia caminham no distrito financeiro de Hong Kong
 (Carlos Barria/Reuters)

Democracia: manifestantes pró-democracia caminham no distrito financeiro de Hong Kong (Carlos Barria/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 08h32.

Londres - A Secretaria de Relações Exteriores da Grã-Bretanha disse nesta segunda-feira que é importante que Hong Kong mantenha o direito de manifestação, após os maiores protestos no local desde que a China retomou o controle da ex-colônia britânica, em 1997.

"O governo britânico está preocupado com a situação em Hong Kong e está monitorando os eventos cuidadosamente", disse a secretaria em comunicado, depois que a polícia usou gás lacrimogêneo e cassetetes contra manifestantes pró-democracia.

O comunicado afirma que a posição britânica é que, sob a Declaração Conjunta Sino-Britânica, que estabelece os parâmetros para a transferência da soberania do território, a "prosperidade e segurança" de Hong Kong são corroborados pelos direitos fundamentais, que incluem o direito de manifestação.

"É importante para Hong Kong preservar esses direitos e para o povo de Hong Kong exercitá-los dentro da lei", disse o comunicado.

E acrescentou: "Essas liberdades são melhor garantidas pela transição para o voto universal. Esperamos que o próxima período de consulta produza acordos que permitam um avanço pacífico para a democracia em Hong Kong, e encorajamos todas as partes a se engajar construtivamente em discussão para esse fim."

Acompanhe tudo sobre:Hong KongInglaterraMetrópoles globaisPaíses ricosPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

As vitórias e derrotas de Musk desde a eleição de Donald Trump

Avião da Embraer foi derrubado por sistema de defesa aérea russo, diz agência

FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal