Campo petrolífero do Delta do Níger, na Nigéria: acidentes são recorrentes e passam impunes pelo governo de leis ambientais inexpressivas. (.)
Vanessa Barbosa
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.
São Paulo - A maré negra que se espalhou no Golfo do México desde a explosão e o afundamento da plataforma da British Petroleum, em abril, entrará para a história como um dos piores desastres ambientais dos Estados Unidos. Apesar disso, escavações petrolíferas, tão ou mais profundas, continuam por todo o mundo.
Muitas se dão sob condições climáticas extremas, em regiões de difícil acesso, onde, em caso de acidentes, ações de contenção não chegariam facilmente. Outras acontecem próximas a verdadeiros redutos ecológicos da vida marinha.
Diante desse cenário, a Aliança Global para Combustíveis Renováveis (GRFA, na sigla em inglês) divulgou uma lista com as dez regiões mais arriscadas para explorações. Entre elas, está Tupi, no pré-sal brasileiro. Confira os campos mais perigosos no infográfico feito pelo Site EXAME.
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