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Inflação mantém trajetória de queda na Argentina, com 2,4% em novembro e 166% anual

Pelo segundo mês consecutivo, a alta dos preços ficou abaixo dos 3%

Em contrapartida, houve um salto exorbitante da pobreza (Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

Em contrapartida, houve um salto exorbitante da pobreza (Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

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Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 21h45.

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A inflação continuou caindo em novembro na Argentina, chegando a 2,4% mensal e 166% em 12 meses, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira, 11, um dia depois do presidente Javier Milei prometer que em breve a situação será uma "lembrança ruim".

Conforme dados divulgados pelo Instituto de Estatísticas, Indec, pelo segundo mês consecutivo, a alta dos preços ficou abaixo dos 3%. O dado mensal de novembro é o menor desde julho de 2020, quando registrou 1,9%.

O novo dado foi impulsionado, sobretudo, pelo setor da educação (5,1%) e pelo aumento nos preços dos serviços do setor de habitação, como água, eletricidade, gás e outros combustíveis (4,5%). 

O setor de alimentos e bebidas não alcoólicas, por sua vez, foi o de menor crescimento, com leve aumento de 0,9%.

Desde dezembro passado, quando o presidente depreciou o peso em 52%, a inflação na Argentina despencou de 25,5% para um dígito.

Salto na pobreza

"Estamos cada dia mais perto de a inflação ser pouco mais que uma lembrança ruim", disse Milei na noite de terça-feira, em discurso por rede nacional no primeiro aniversário de seu governo.

Em contrapartida, houve um salto exorbitante da pobreza, de 11 pontos no primeiro semestre para chegar a 52,9% da população, e a consequente queda vertiginosa do consumo, de quase 20%.

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