Em julho, a inflação chinesa alcançou 6,5%, o nível mais alto dos últimos 37 meses, disparando o alarme por um possível reaquecimento da economia chinesa (Feng Li/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 05h52.
Pequim - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que neste ano tem sido a principal preocupação macroeconômica do governo chinês, caiu um décimo em setembro com relação a agosto, a 6,1%, informou nesta sexta-feira o Birô Nacional de Estatísticas.
Os preços dos alimentos, que representam um terço do IPC e que têm sido a principal causa da forte inflação este ano, aumentaram 13,4% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2010.
Nos nove primeiros meses do ano, os preços na segunda maior economia do mundo aumentaram 5,7% com relação ao mesmo período do ano passado.
Em julho, a inflação chinesa alcançou 6,5%, o nível mais alto dos últimos 37 meses, disparando o alarme por um possível reaquecimento da economia chinesa e levando o regime a temer que as fortes altas de preços gerassem descontentamento social.
Pequim, que em março fixou como o maior objetivo do ano manter a inflação em torno de 4%, promoveu em 2011 várias medidas para conter a alta de preços, entre elas o aumento das taxas de juros em três ocasiões e a alta do depósito compulsório em outras seis.