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Inea investiga causa de vazamento de óleo no litoral do Rio

Os técnicos do Inea, juntamente com os da Petrobras, sobrevoaram a área e acreditam que o óleo derramado no mar tenha saído de um navio

O rastro de óleo, de aproximadamente 2 quilômetros, foi localizado no último sábado (31) por pescadores (Reprodução/Marinha do Brasil)

O rastro de óleo, de aproximadamente 2 quilômetros, foi localizado no último sábado (31) por pescadores (Reprodução/Marinha do Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 12h56.

Rio de Janeiro – O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) divulgou hoje (2), por meio de sua assessoria de imprensa, que continua investigando as causas do derramamento de aproximadamente 1,6 mil litros de óleo a 20 quilômetros de Maricá, município da região metropolitana do Rio. O trabalho de investigação é feito pelo Serviço de Operações de Emergência (Sopea) do instituto, a Petrobras e a Capitania dos Portos.

Os técnicos do Inea, juntamente com os da Petrobras, sobrevoaram a área e acreditam que o óleo derramado no mar tenha saído de um navio. A hipótese foi levantada pelo fato de a mancha ter sido localizada em uma rota de navegação. Como a mancha se dissipou rápidamente devido à forte insolação, não foi possível coletar amostras do material para análise.

O rastro de óleo, de aproximadamente 2 quilômetros, foi localizado no último sábado (31) por pescadores, nas proximidades da Praia de Ponta Negra, em Maricá.

O litoral do Rio vem sofrendo, nos últimos meses, derramamentos de óleo. Em novembro do ano passado, a empresa americana Chevron foi responsável pelo vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no norte fluminense.

Em março deste ano, na tentativa de restabelecer as atividades no local, a Chevron registrou outro vazamento, preocupando os órgãos ambientais. Como punição, a empresa teve a licença de exploração suspensa pela Justiça e seus executivos foram proibidos de deixar o país até o fim das investigações para apurar as responsabilidades. A empresa pode pagar indenizações que, somadas, podem chegar a R$ 20 bilhões.

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