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Indignados organizarão nova manifestação em Bruxelas no sábado

Protesto defende os direitos humanos e democracia e pede mais empregos

Os indignados em Madri: multidão fez uma marcha e agora está em Bruxelas (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

Os indignados em Madri: multidão fez uma marcha e agora está em Bruxelas (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 13h12.

Bruxelas - Com autorização da Polícia, os representantes do movimento dos indignados, uma mobilização mundial a favor dos direitos humanos, do emprego e da democracia, irão se manifestar no próximo sábado no centro de Bruxelas.

Na manhã desta quinta-feira, no parque Elisabeth - localizado na cidade de Koekelberg -, os indignados realizaram uma grande assembleia estava aberta aos jornalistas.

Neste mesmo local, no último sábado, os manifestantes foram desalojados pela Polícia. Nesse dia, os manifestantes, que tinham saído da Espanha alguns meses atrás, chegaram à capital belga em um marcha com a participação de centenas de pessoas, principalmente jovens.

Apesar da solicitação com antecedência, as autoridades locais não deixaram os manifestantes acampar no parque. Durante a retirada, as forças de segurança prenderam 48 pessoas de diversas nacionalidades, a maioria belga e espanhola.

Depois do conflito e detenção os manifestantes foram liberados na manhã do domingo, mesmo dia em que os demais manifestantes foram abrigados em uma universidade próxima do parque. Além de evitar novas prisões e conflitos, a medida foi adotada para proteger os manifestantes do frio, característico nesta época do ano.

'Calculamos que agora somos entre 300 e 400. Mas, esperamos mais 400 pessoas que caminham a partir da Alemanha e da Holanda', revelou um manifestante durante a assembleia desta manhã.

Durante esta semana, os indignados realizaram vários protestos, assembleias e outras atividades para divulgaram suas mensagens e ideais. Na terça, seis representantes do movimento, escolhidos de maneira aleatória, foram visitar o Parlamento Europeu para reivindicar 'diálogo' à classe política. 

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