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Indiana é morta quando tentava testemunhar contra estupro

Uma jovem indiana de 25 anos foi assassinada a tiros por desconhecidos quando se dirigia a um tribunal para testemunhar contra um estupro


	Manifestantes indianas seguram velas em homenagem à estudante que sofreu estupro coletivo: a mãe da vítima ficou gravemente ferida
 (Sajjad Hussain/AFP)

Manifestantes indianas seguram velas em homenagem à estudante que sofreu estupro coletivo: a mãe da vítima ficou gravemente ferida (Sajjad Hussain/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 13h01.

Nova Deli - Uma jovem indiana de 25 anos foi assassinada a tiros por desconhecidos quando se dirigia a um tribunal para testemunhar contra um religioso que supostamente a estuprou há três anos no norte da Índia, informou nesta sexta-feira uma fonte policial.

O ataque aconteceu ontem no distrito de Mathura, no estado de Uttar, e nele também a mãe da vítima também ficou gravemente ferida e foi levada ao hospital mais próximo, segundo a fonte, citada pelo canal "NDTV".

A polícia deteve dois suspeitos, embora por enquanto as forças de segurança desconheçam se o religioso, Govindananda Tirath, que se encontra em liberdade e é acusado de estuprar a jovem assassinada, está envolvido no ataque.

As informações sobre estupros na Índia aparecem dia após dia nas páginas dos meios de comunicação, fruto da consciência criada pelo estupro em grupo e morte de uma estudante universitária em Délhi em 16 de dezembro de 2012.

Esse estupro causou protestos e abriu um debate sem precedentes sobre a situação da mulher no país asiático, o que levou o Governo a endurecer as leis contra os agressores sexuais.

Ontem, em um dos últimos casos mostrados na imprensa, a polícia achou no interior de um poço o corpo de uma adolescente de 14 anos, que, segundo os primeiros indícios, tinha sido estuprada e depois assassinada antes de ser jogada no buraco, no estado ocidental de Rajastão.

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