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Índia lança seu primeiro foguete espacial desenvolvido por uma empresa privada

O foguete Vikram-S foi lançado antes das 12h00 (04h00 em Brasília), de acordo com imagens da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO)

A Índia intensificou seu programa espacial nos últimos anos e planeja uma missão tripulada com o apoio da Rússia e da França até 2023 ou 2024 (AFP/Divulgação)

A Índia intensificou seu programa espacial nos últimos anos e planeja uma missão tripulada com o apoio da Rússia e da França até 2023 ou 2024 (AFP/Divulgação)

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AFP

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 11h19.

A Índia lançou com sucesso seu primeiro foguete desenvolvido por uma empresa privada nesta sexta-feira (18), um marco importante para o país, que busca se tornar uma grande potência espacial.

O foguete Vikram-S foi lançado antes das 12h00 (04h00 em Brasília), de acordo com imagens da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO). Seis minutos depois, caiu com segurança no mar, disse a agência.

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"Este é um novo começo... para o projeto espacial indiano", disse o ministro da Ciência, Jitendra Singh, após o lançamento, diante de técnicos entusiasmados no centro de lançamento da ISRO na ilha de Sriharikota, na Índia, no estado de Andhra Pradesh, no sul.

O foguete foi desenvolvido pela startup indiana Skyroot Aerospace.

Foi construído com "estruturas de carbono composto e componentes impressos em 3D", disse o governo em um comunicado.

A Índia intensificou seu programa espacial nos últimos anos e planeja uma missão tripulada com o apoio da Rússia e da França até 2023 ou 2024.

Em 2019, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi saudou a entrada da Índia no clube das "superpotências espaciais" depois de derrubar um satélite de órbita baixa da Terra com um míssil.

O gigante asiático se esforça para aumentar sua participação no mercado espacial comercial global, que atualmente é de 2%.

Em outubro, o foguete mais pesado da ISRO lançou com sucesso 36 satélites de banda larga em órbita baixa.

De acordo com especialistas, a Índia consegue manter os custos baixos reproduzindo e adaptando a tecnologia espacial existente para seus próprios objetivos, entre outras coisas graças ao seu grande número de engenheiros altamente qualificados que cobram muito menos do que seus colegas estrangeiros.

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