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Índia e China se comprometem a resolver antiga disputa

A disputa de território na região do Himalaia opõe os países há várias décadas


	Li Keqiang e Manmohan Singh cumprimentam-se após a assinatura de acordos: eles avaliaram que  uma boa relação entre os gigantes asiáticos é um fator-chave para a paz mundial
 (Prakash Singh/AFP)

Li Keqiang e Manmohan Singh cumprimentam-se após a assinatura de acordos: eles avaliaram que  uma boa relação entre os gigantes asiáticos é um fator-chave para a paz mundial (Prakash Singh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 13h47.

Nova Délhi - Os chefes de governo da Índia e da China se comprometeram, nesta segunda-feira, a acabar com a disputa de território na região do Himalaia, que opõe os países há várias décadas, avaliando que uma boa relação entre os gigantes asiáticos é um fator-chave para a paz mundial.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que começou sua primeira viagem internacional oficial na Índia, se comprometeu a criar um ambiente de "confiança mútua" com os indianos a partir de negociações com o líder do vizinho, Manmohan Singh.

"Minha visita tem três objetivos: confiança mútua, reforçar a cooperação e olhar para o futuro. A partir desse entendimento, podemos promover uma relação saudável. Não pode haver paz mundial sem uma cooperação estratégica entre os dois países", afirmou Li Kegiang à imprensa.

O representante da Índia também acredita que as boas relações entre as nações mais populosas do mundo é essencial para acelerar o desenvolvimento da região.

"Nossos representantes especiais se reunirão para continuar as discussões para um acordo rápido, uma decisão justa, razoável e que possa ser aceita por ambos os lados", disse Singh.

O governo indiano acusa as tropas chinesas de terem chegado a quase 20 quilômetros de um território reivindicado pela Índia em 15 de abril, um gesto que gerou um clima de tensão que durou três semanas e só foi aliviado quando soldados dos dois países recuaram.

A linha que demarca a fronteira entre os países - ambos com armas nucleares - já foi cenário de um breve conflito, em 1962.

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