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Incêndios perdem força, mas Chile continua combatendo chamas

Nas últimas semanas, fogo deixou 11 mortos, mais de 7.000 afetados e arrasou quase 600.000 hectares de vegetação

Devastação: novo relatório informou que 41 incêndios continuavam ativos no Chile (Pablo Sanhueza/Reuters)

Devastação: novo relatório informou que 41 incêndios continuavam ativos no Chile (Pablo Sanhueza/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 08h59.

Santiago do Chile - Os incêndios florestais - que nas últimas semanas deixaram 11 mortos, mais de 7.000 afetados e arrasaram quase 600.000 hectares de vegetação - continuaram perdendo força neste domingo no Chile, embora em alguns pontos do país continue a luta contra as chamas.

Um novo relatório da Corporação Nacional Florestal (Conaf) informou que 41 incêndios se mantinham ativos em nível nacional, dos quais seis estavam em fase de combate, 34 sob controle e um era considerado extinto, com uma superfície afetada de 588.552 hectares desde o último dia 1º de julho.

No entanto, brigadas da Conaf, bombeiros, militares e policiais precisaram ser mobilizados à região de Valparaíso para combater um incêndio que já tinha consumido mais de 60 hectares de vegetação, mas sem ameaçar ainda locais povoados.

Os focos de fogo se localizavam no município de San Antonio, cerca de 110 quilômetros ao sudoeste de Santiago, para onde foram enviados também veículos aéreos que incluíam o "Supertanker" americano, com 73.000 litros de capacidade de água, e o IL-76 russo, que leva 46.000 litros em cada lançamento.

Um bombeiro da cidade de Cartagena precisou ser transferido hoje a um centro hospitalar por causa do estresse gerado pela intensidade do trabalho contra o fogo, segundo disse aos jornalistas Patrício Valados, chefe provincial do Departamento de Proteção contra Incêndios Florestais da Conaf em San Antonio.

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