Califórnia: "Algumas pessoas desaparecidas ainda podem estar vivas", disse xerife do condado de Butte (Sandy Huffaker/Getty Images)
Reuters
Publicado em 29 de novembro de 2018 às 13h46.
Chico - Ao menos 88 pessoas morreram e 196 estão listadas como desaparecidas três semanas depois que o incêndio florestal mais letal da história do Estado norte-americano da Califórnia consumiu uma pequena comunidade montanhosa, reduzindo-a a escombros, disseram autoridades na quarta-feira.
O incêndio, que começou em 8 de novembro, destruiu quase 14 mil casas e queimou quase 62 mil hectares, uma área cinco vezes do tamanho de San Francisco, dentro e nos arredores de Paradise, comunidade de 27 mil pessoas do norte californiano.
O xerife do condado de Butte, Kory Honea, disse estar esperançoso de que algumas das 196 pessoas tidas como desaparecidas ainda podem estar vivas.
"Dito isso, à medida que passarmos a repovoar estas áreas e permitir que as pessoas vão às áreas, é possível que algumas encontrem ossos ou fragmentos de ossos", disse ele a repórteres, acrescentando que as autoridades encerraram a busca por vítimas.
O número de pessoas da lista de desaparecidos tem oscilado. Pessoas dadas como desaparecidas foram encontradas em abrigos, hospedadas em hotéis ou com amigos, disseram autoridades.
Três pessoas foram retiradas da lista na quarta-feira ao serem encontradas em um estacionamento de trailers, informou o xerife.
Cerca de 35 pessoas que morreram no incêndio foram identificadas graças a amostras de DNA e outros indícios, e outras 47 foram identificadas provisoriamente. Seis continuam sem identificação, segundo Honea.
Autoridades dos bombeiros disseram ter contido totalmente o fogo no domingo, mas investigadores ainda não determinaram sua causa.