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Incêndio faz 17 feridos no metrô de Hong Kong e suspeito é detido

Um dos líderes da polícia local, declarou que "as informações que dispomos não sugerem um ato terrorista ou ataque contra o transporte público"

Hong Kong: "Nós prendemos essa pessoa por incêndio criminoso", disse o policial, acrescentando que o suspeito agiu por "razões pessoais" (Bobby Yip/Reuters)

Hong Kong: "Nós prendemos essa pessoa por incêndio criminoso", disse o policial, acrescentando que o suspeito agiu por "razões pessoais" (Bobby Yip/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 17h34.

Dezessete pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em um incêndio provocado deliberadamente no metrô de Hong Kong, anunciaram as autoridades locais, que informaram a prisão de um homem por "incêndio criminoso".

Os vídeos do incidente que circulam nas redes sociais mostram passageiros desorientados na plataforma da estação de Tsim Sha Tsui, enquanto parte do trem está em chamas. Um homem aparece deitado no chão, e alguns passageiros tentam apagar as chamas com suas roupas.

Um porta-voz do governo local indicou que 17 pessoas ficaram feridas, incluindo duas delas em estado crítico.

"De acordo com os primeiros elementos da investigação e as declarações dos feridos, acreditamos que um homem ateou fogo em um líquido combustível", explicou à imprensa de Hong Kong o chefe adjunto dos bombeiros de Hong Kong, Yau Chi-on. Segundo ele, algumas vítimas foram severamente queimadas e inalaram fumaça tóxica.

Kwok Pak-chung, um dos líderes da polícia local, declarou que "as informações que dispomos não sugerem um ato terrorista ou ataque contra o transporte público".

"Nós prendemos essa pessoa por incêndio criminoso", disse, acrescentando que o suspeito agiu por "razões pessoais".

"Um dos meus colegas levou um dos feridos ao hospital, e ele disse que estava envolvido no incêndio e que ele mesmo havia colocado fogo no trem".

Uma fonte policial, que pediu anonimato, disse ao jornal South China Morning Post que o homem gritou "queimar até a morte", antes de acender um coquetel molotov.

"Um homem estava literalmente pegando fogo", disse uma testemunha, Ray Chau, ao jornal. "Nós não podíamos fazer outra coisa que respirar fumaça."

A polícia bloqueou a entrada da estação de metrô, onde dezenas de curiosos se reuniram, alguns tirando fotos com seus telefones celulares, informou um jornalista da AFP no local.

O chefe do Governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, expressou seu apoio às vítimas e pediu uma investigação completa.

Incidentes deste tipo são raros no transporte público de Hong Kong, considerado muito seguro.

Em 2004, 14 pessoas ficaram feridas quando um homem provocou um incêndio na estação de metrô Admiralty.

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