Mundo

Importação de gasolina entre 2015/2020 pode custar R$ 58 bi

Elevação dos preços ocorre se não existir aumento na oferta do combustível


	Informação sobre a gasolina é do próprio governo federal
 (Getty Images)

Informação sobre a gasolina é do próprio governo federal (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 12h01.

Rio de Janeiro - A importação brasileira de gasolina entre 2015 e 2020 pode custar 58 bilhões de reais, caso não haja aumento na oferta do combustível, disse nesta quarta-feira um representante do governo federal.

Segundo Marco Antônio Martins, secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, nenhuma refinaria de gasolina está sendo construída ou planejada para os próximos e as únicas opções até o final da década seriam aumentar a importação do combustível ou incentivar a produção de etanol.

"Ou a gente importa ou podemos construir 67 usinas de etanol a um custo aproximado de 67 bilhões de reais, usinas de médio porte, de 3,5 milhões de toneladas (de cana processada anualmente) cada uma para atender à demanda. Precisamos tomar a decisão de qual caminho seguir", disse ele, durante evento sobre etanol no Rio de Janeiro.

A consumo mensal de gasolina em 2020 deve ser de 1 bilhão de litros no país, ressaltou Martins.

Crédito para usinas

Martins informou que, da linha de 4 bilhões de reais oferecida pelo BNDES para financiar investimentos de ampliação de usinas e canaviais, apenas 1,3 bilhões foram solicitados.

Segundo ele, 35 por cento do mercado estão endividados demais para assumir novos empréstimos, enquanto outras empresas não têm acesso ao crédito por serem controladas por capital estrangeiro.

Acompanhe tudo sobre:Combustíveiseconomia-brasileiraGasolinaGoverno DilmaPreços

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA