Os cientistas extraem amostras de espécies animais e vegetais dentro e perto da região proibida de 20 km de raio ao redor do complexo atômico de Fukushima (Roslan Rahman/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 07h59.
Tóquio - As autoridades japonesas começaram a estudar os animais e vegetais ao redor da central nuclear acidentada de Fukushima com o objetivo de determinar o impacto de fortes radiações ionizantes em seus genes, indicou nesta segunda-feira uma autoridade governamental.
Os cientistas extraem amostras de ratos-do-campo, pinheiros vermelhos, certos tipos de crustáceos e outros elementos da flora e da fauna selvagens dentro e perto da região proibida de 20 km de raio ao redor do complexo atômico, explicou um funcionário do Ministério do Meio Ambiente.
"Trata-se de estudar os efeitos da fonte de radioatividade presente neste perímetro sobre os cromossomos e funções reprodutoras de animais e plantas", disse.
O ministério prevê publicar em março um primeiro informe sobre estas pesquisas de especialistas na zona proibida onde vivem muitos animais em estado selvagem.