Coronavírus: avanço da doença faz cidades movimentadas ficarem desertas (Fatemeh Bahrami/Getty Images)
Isabela Rovaroto
Publicado em 6 de março de 2020 às 18h17.
Última atualização em 6 de março de 2020 às 18h18.
Esplanadas vazias, estações fantasmagóricas e lugares santos desertos. Uma série de imagens de satélite refletem o impacto da epidemia do coronavírus em alguns dos lugares mais frequentados do mundo.
A epidemia de coronavírus ultrapassou a marca de 100 mil pessoas infectadas na manhã desta sexta-feira (6). Os novos casos têm desacelerado na China, enquanto a propagação no restante do mundo ainda é alta. O país asiático teve 200 diagnósticos nas últimas 24 horas. Nos outros países, foram 2.300.
Fotos aéreas, publicadas pela agência americana de imagem espacial Maxar, mostram algumas cidades que costumam viver lotadas e estão desertas.
Uma deles mostra um grupo de fiéis em volta da Kaaba, o lugar santo mais sagrado do Islã, em Meca, um local normalmente lotado de gente.
Autoridades sauditas suspenderam temporariamente a peregrinação da Umrah, uma medida sem precedentes para lutar contra a propagação do novo coronavírus, que já matou mais de 3.450 pessoas no mundo.
No Irã, uma imagem do alto do santuário de Fátima Ma'sumeh em Qom mostra um dos locais mais sagrados do país sem visitantes enquanto suas célebres cúpulas brilham ao sol. Os pátios interiores e as ruas adjacentes também estão desertas.
Fotos aéreas de Wuhan, na China - epicentro da epidemia mundial de coronavírus - mostram dezenas de trens estacionados na estação deserta de Dongdamen.
Na cidade em quarentena, praticamente isolada do mundo desde 23 de janeiro, a estação parece um lugar abandonado.