Ilhas Maldivas: o país afirmou que sempre defendeu a manutenção da paz e da estabilidade no Oriente Médio (foto/Creative Commons)
EFE
Publicado em 5 de junho de 2017 às 09h21.
Nova Délhi - O governo das Ilhas Maldivas anunciou nesta segunda-feira sua decisão de romper relações diplomáticas com o Catar ao declarar-se contra a promoção do "terrorismo" e do "extremismo", como já fizeram Bahrein, Emirados Árabes Unidos (EAU), Arábia Saudita, Egito e Iêmen.
"O governo das Maldivas decidiu romper suas relações diplomáticas com o Catar a partir de hoje, 5 de junho de 2017", indicou em um comunicado o Ministério de Relações Exteriores do arquipélago.
"As Maldivas tomaram esta decisão necessária por sua firme oposição às atividades que fomentam o terrorismo e o extremismo", acrescentou o Ministério na nota.
O governo deste arquipélago localizado no Oceano Índico, que iniciou suas relações com o país do Golfo em 1984, afirmou que sempre defendeu a manutenção da paz e da estabilidade no Oriente Médio e reafirmou seu compromisso de colaborar com países que "mostram solidariedade na luta contra o terrorismo".
Bahrein, EAU, Arábia Saudita e Egito informaram na madrugada de hoje que decidiram fechar suas fronteiras e o espaço aéreo e marítimo com o Catar, e retirar suas missões diplomáticas do reino.
O Ministério de Relações Exteriores do Catar afirmou que "essas medidas não estão justificadas e se fundamentam em calúnias, que não se sustentam sobre nenhuma evidência".
Nos últimos meses, Maldivas e Arábia Saudita estreitaram suas relações e o rei saudita, Salman bin Abdulaziz al Saud, chegou a incluir o arquipélago na viagem pelo continente asiático que realizou em março, mas a visita acabou sendo cancelada de última hora.