Tóquio - A remota ilha japonesa de Nishinoshima aumentou em cerca de 9 vezes sua dimensão devido à lava que continua sendo expelida de um vulcão desde sua erupção há exatamente um ano, informou a Guarda Costeira do Japão.
Segundo dados das autoridades japonesas, a ilha é agora 8,6 vezes maior em relação ao seu tamanho na época da primeira erupção, ocorrida em 20 de novembro de 2013.
As últimas medições revelam que em meados de outubro o tamanho de Nishinoshima era de 1,5 quilômetros de leste a oeste e 1,7 de norte a sul.
A explosão vulcânica produzida há um ano formou no sudeste de Nishinoshima uma nova massa de terra, batizada provisoriamente de Niijima ou Shinto (duas maneiras de dizer "Ilha nova" em japonês).
No entanto, a nova ilha não recebeu nenhum nome oficial depois que a Guarda Costeira japonesa confirmou, em dezembro de 2013, que a área tinha crescido a ponto de unir-se a Nishinoshima.
A ilha tem agora uma extensão de cerca de 50 milhões de metros cúbicos e seu ponto mais alto está aproximadamente a 100 metros acima do nível do mar.
Em declarações dadas à emissora japonesa "NHK", o professor Kenji Nogami, do Instituto Tecnológico de Tóquio, explicou que o vulcão está produzindo por dia cerca de 150 mil metros cúbicos de lava e que por enquanto não foi possível determinar até quando sua atividade pode continuar.
A Guarda Costeira aconselha a navegação a pelo menos seis quilômetros de distância do litoral de Nishinoshima devido à possibilidade de uma nova erupção ocorrer no fundo do mar.
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1. Etna - Itália
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O Etna é um vulcão ativo localizado na região da Sicília, no extremo sul da Itália. Em 1995 ele entrou em um período mais intenso de atividade que dura até hoje. Suas últimas erupções foram registradas no começo do mês. No dia 9 explosões na cratera expeliram lava e fumaça, forçando o fechamento do aeroporto internacional de Catania. As últimas erupções violentas do Etna ocorreram entre 2006 e 2008.
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2. Lokon-Empung - Indonésia
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Os vulcões gêmeos Lokon e Empung, na Indonésia, tiveram três episódios de erupção em julho. Um deles causou incêndio em um trecho de floresta. Em duas semanas mais de seis mil pessoas evacuaram cidades ao pé dos vulcões. Um habitante da região morreu devido a um ataque cardíaco enquanto abandonava sua casa às pressas. A atividade nos vulcões ainda não cessou.
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3. Aoba - Ilha de Vanatu
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3/6 (Divulgação/USGS)
No dia 11 de julho, na pequena ilha de Vanatu, em um arquipélago do Oceano Pacífico, cientistas de um observatório identificaram aumento na quantidade de tremores. Eles constataram que a origem é o vulcão Aoba. Um mês antes, habitantes da ilha já haviam visto algumas explosões. Por enquanto, o nível de alerta é “um” (numa escala que vai de zero a quatro). O último registro de atividade do vulcão aconteceu há 300 anos e destruiu parte da população nativa que habitava a oeste da montanha.
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4. Katla - Islândia
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A Islândia tem alguns dos maiores vulcões do mundo, como é o caso do Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 2010 e transtornou o sistema aéreo da Europa. Outro vulcão ainda em atividade é o Katla, que está coberto por uma camada de gelo que varia entre 200 e 700 metros. Sua última erupção violenta ocorreu em 1918. Os especialistas estimam que o fenômeno se repita, aproximadamente, a cada 80 anos. No dia 9 de julho foram registrados tremores de terra resultantes da atividade do vulcão.
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5. Kaba - Indonésia
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O vulcão Kaba, na Indonésia, pertence a um complexo de três crateras, todas ativas. Diversas explosões foram registradas ao longo dos séculos XIX e XX, e o vulcão segue em atividade. Entre junho e julho, o vulcão expeliu uma coluna de fumaça, fazendo com que observatório norte-americano mantivesse o alerta para o Kaba.
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6. Nabro - Eritreia
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O vulcão Nabro, na Eritréia, país do nordeste africano, começou a expelir fumaça no dia 16 de julho. Segundo o observatório de vulcões, a coluna de cinzas chegou a mais de cinco quilômetros de altura. Uma erupção ocorreu, mas aparentemente o processo foi interrompido.